Carlos Henrique Nagipe Assunção
Bacharel em História pela Universidade Augusto Motta
Obs.
Em vermelho, os acontecimentos históricos propriamente ditos. Em preto, fatos e
personagens relativos os romances mediúnicos.
Antecedentes:
REPÚBLICA
133 a.C. – 123 a.C. Guerra civil
durante a República inicia-se com o assassinato dos irmãos Tibério e Caio
Graco, políticos que queriam fazer a reforma agrária.
73 a.C. Revolta de escravos
liderada por Spartacus.
63 a.C. O general Cneio Pompeu
Magno conquista a atual Síria e Israel.
- Conspiração de Lúcio Sérgio
Catilina que visava tomar o poder e fazer mudanças políticas. Quando Catilina abandona Roma por conta do
discurso de Cícero, Públio Cornélio Lentulus
ocupa seu poder como líder dos conspiradores na cidade. Planeja o
assasinato de Cícero e o incêncio de Roma, mas fracassa. É estrangulado na
prisão Mamertina.
49 a 44 a.C. Lutas entre os
generais Julio Cesar e Cneio Pompeu. Cesar vence o oponente e torna-se ditador
perpétuo. Faz e/ou planeja fazer uma série de mudanças em Roma e na administração
das províncias romanas. Cesar é assassinado por uma conspiração de senadores
insatisfeitos por terem perdido poder. Cássio e Brutus lideram essa
conspiração.
44 a.C. Ao abrir o testamento de
Cesar, descobre-se que seu sobrinho neto Caio Otavio foi declarado seu sucessor.
44 a 30 a.C. Lutas entre Otávio
e o general de Cesar, Marco Antonio.
37 a.C. - Os romanos escolhem
Herodes o Grande como rei dos judeus, dando-lhe autoridade sobre Judeia,
Samaria e Galileia.
30 a.C. Antonio e seu esposa
Cleópatra, rainha do Egito, perdem a batalha naval de Actium para Otávio e
decidem suicidar-se. O Egito torna-se província romana.
27 a.C. Sem nenhum oponente,
Otavio torna-se único soberano do mundo romano. Recebe do Senado o título de
Augusto. Inicia-se o que os historiadores modernos chamam de Império, que se
poder resumir em uma ditadura exercida pelos imperadores sobre a classe
política e o povo.
IMPÉRIO
Dinastia Júlio –Claudiana.
Otávio, dos Julius, e Lívia Drusila, dos Claudios, casam-se, selando a união das famílias.
Governo de Otávio Augusto ( 27 a.C. – 14 d.C.) -Nos 41
anos de seu reinado, Otaviano acaba com um século de conflitos e inicia um
período de 200 anos de paz e prosperidade, a chamada Pax romana. Faz uma série
de reformas na administração do Império:
- Pacificou e
consolidou o império;
- Criou a
Guarda Pretoriana, soldados de elite com a tarefa de proteger o próprio
imperador;
- Transformou o
senado em um órgão consultivo e simbólico;
- Reurbanizou e
embelezou a própria cidade de Roma,
criando vários edifícios novos como o Forum de Augusto, o Forum de Cesar, o
teatro de Marcelo, O Panteon, o templo de Cesar, etc. Ate essa epoca, Roma era
bastante desorganizada, com ruelas apertadas, suja e com inúmeros cortiços e
edifícios de tijolos. O Aventino, outrora um bairro operário, após as reformas
de Otavio, torna-se também região habitada pela elite.
Os romanos
dominam a Récia (Suiça atual), Panônia ( Hungria atual, bem como partes da Austria,
Croácia, Sérvia, Eslovênia , Eslováquia e Bósnia e Herzegovina), Hispânia
(Espanha atual), Germânia (Alemanha atual), Arábia e norte da África.
20 a.C. -
Herodes inicia a reconstrução do Templo, em Jerusalém.
-14 ou 13 a.C. –
12 a.C. aproximadamente - Nascimento de
Flamínio Severus.
- 13/9 a.C. -
Nascimento de Sálvio Lentulus, esposo de Fúlvia e tio de Públio Lentulus.
- 10/8 a.C.
aproximadamente – Nascimento de Calpúrnia.
- 10/8 a.C.
aproximadamente - Nascimento de Fúlvia.
- 5/3 a.C. aproximadamente
– Nascimento de André, filho de Gioras.
1 d.C. – Início
da era cristã. Nesta época, o Império
tem cerca de 50 milhões de habitantes, num total estimado de 250 milhões em
todo o mundo.
- 2 d.C. - Nascimento de Públio Lentulus, da gens Cornélia.
- 2/6 d.C .aproximadamente – Nascimento de Ana.
- 4/7 d.C. aproximadamente - Nascimento de Lívia.
- 6 d.C. -
Arquelau é considerado incapaz de governar e é retirado do poder por Augusto.
- 13 ou 14 d.C.
aproximadamente – Nascimento de Saul de Gioras.
14 d.C. Com a
morte de Augusto, seu enteado Tibério torna-se imperador.
Governo de
Tibério (14 d.C. - 37 d.C.) - Reorganizou o exército, criando novas legiões.
Estabeleceu limite de despesas em jogos, espetáculos públicos, bem como em
móveis de luxo.
- 17/20
aproximadamente – Nascimento de Agripa, filho de Flamínio e Calpúrnia.
- 20 d.C.
Nascimento de Plínio Severus, filho de Flamínio e Calpúrnia.
- 24 d.C.
Nascimento de Flávia Lentúlia.
26 d.C. Tibério
retira-se de Roma e vai habitar na ilha de Capri. Deixa o prefeito Pretoriano
Sejano no governo.
- Tibério nomeia
Pilatos, um romano de segunda classe – a dos equestres, para a Prefeitura da
Judeia, Samaria, entre outras regiões da Israel atual. Pertencia à família
(gens) Pontii, nobres samnitas do sul da Itália. Ele comandava cinco coortes
(tropas) de infantaria de 500 a 1.000 homens cada uma, bem como um regimento de
possivelmente 500 cavaleiros.
- Possivelmente,
Públio Lentulus ocupa o cargo de Consul suffectus (substituto), o que lhe dá condições
para exercer cargo de legado nas províncias.
31 d. C. Públio
Lentulus e Flamínio Severus, ambos senadores, conversam e decidem que o
primeiro assumiria uma Legação livre na Judeia.
- Nascimento de
Marcus Lentulus.
- Públio chega à
Judeia por volta de abril ou maio.
- Saul de Gioras
é preso e escravizado.
- Públio e
família instalam-se em uma Villa nos arredores de Cafarnaum.
É descoberta a
conspiração de Sejano para retirar Tibério do poder. O conspirador e vários de
seus colegas foram julgados e condenados à morte.
Após a execução
de Sejano, todos os que colaborassem ou se relacionassem com o senado são
julgados e executados e as suas propriedades, confiscadas. Havia membros da
família Cornélio Lentulus envolvidos nesta conspiração e pensamos que um dos
motivos para Públio Lentulus ir para a Judeia como Legado de honra (Legação
livre) é também para evitar complicações para si diante do imperador, tendo em
vista o clima de terror que se estabeleceria logo.
32 d. C. Públio
encontra Jesus. Flavia cura-se de hanseníase.
- Desaparecimento de Marcus.
33 d. C.
Crucificação de Jesus. Seus discípulos iniciam um culto para lhe preservar a
memória. Ana e Lívia aderem a nova comunidade, posteriormente conhecida como
“Cristianismo”.
- No mesmo dia da
crucificação de Jesus, Públio e Lívia separam-se, mantendo, porém, as
aparências do matrimônio.
- No dia seguinte
a crucificação de Jesus, Sêmele, a serva que raptou Marcus, morre envenenada
por André.
- Cerca de 40 a
50 dias depois da crucificação de Jesus, Públio Lentulus inicia uma viagem a
negócios pela província. Lívia, sendo perseguida por Pilatos, decide
esconder-se no vale de Siquém, na Samaria, em casa de Simeão (tio de Ana).
Sulpício a segue, crucifica Simeão e, em seguida, por conta de um acidente,
morre.
36 d.C. - Em 35 Pilatos trucida um grande número
de samaritanos, os quais, consequentemente, protestam ao seu
superior, Vitélio, governador provincial da Síria, que
destitui Pilatos e o envia a Roma para se desculpar com o imperador.
37 d.C. Com a
morte de Tibério, Caio Calígula, seu sobrinho-neto, torna-se imperador.
Governo de
Calígula (37 d.C - 41 d. C.) - Os primeiros tempos de seu reinado são generosos
para com a plebe e o exército. Perdoa os que haviam sido acusados de traição da
época de Tibério e chama os exilados de volta a Roma. Cai gravemente enfermo em
outubro de 37. Recupera-se, mas sua saúde mental fica abalada. Ordena o
assassinato de várias pessoas que fizeram voto aos deuses pela sua recuperação.
Ordena tambem que sua esposa, seu sogro e seu primo Gemelo se suicidem.
38 d.C. -
Pilatos cai em desgraça junto ao imperador Calígula. Exilado em Viena (França
atual), suicida-se.
40 d.C.
Calígula passa a considerar-se um deus encarnado. Ele transforma seu cavalo
Incitatus em senador e manda esculpir sua própria cabeça em todas as estátuas
de deuses de Roma.
-Apesar da mudança de governo, Públio Lentulus
permanece em Israel, com todas as regalias e privilégios políticos.
- Lívia ampara,
com sua fortuna pessoal, o Cristianismo nascente, em Israel.
41 d.C.
Calígula é assassinado e a Guarda Pretoriana proclama seu tio Claudio como
imperador. Durante seu governo, Anexa a
Trácia (partes da Romênia, Moldávia, Turquia e Bulgária atuais), Panfília
(parte da Turquia atual), Lícia (parte de Turquia atual) e Nórica (partes da
Áustria, Croácia e Sérvia atuais). Grande administrador e, em sua
administração, o Império Romano assiste a construção de inúmeras obras, tanto
na capital quanto nas províncias. Em Roma, constrói dois novos aquedutos: o
acqua Claudia e o Anio Novus. Restarurou o acqua Virgo. Constrói canais e
estradas por toda a Itália e pelas províncias. Constrói ainda um canal ligando
Roma a Portus, o novo porto próximo a cidade de Óstia (Itália). Incrementa a
quantidade de terra disponível para agricultura na Itália. Empenha-se em
agradar o Senador, o que não impediu que senadores hostis conspirassem.
43 d.C. a
Bretanha (Inglaterra atual) é dominada pelos romanos.
46 d.C. – Públio
Lentulus e a família retornam a Roma. Flamínio morre.
47 d.C. – Agripa
Severus vai para as Gálias. Casamento de Flávia e Plínio Severus.
- Casamento de
Aurélia e Emiliano Lucius.
49 d.C. – Morre
Sálvio Lentulus.
53 d.C – Fúlvia,
acamada e sofrendo de câncer generalizado há mais de um ano, é envenenada pela
filha Aurélia e morre.
54 d.C. Claudio
é envenenado por sua sobrinha e esposa Agripina menor. Com o apoio da Guarda
Pretoriana, seu filho Nero torna-se imperador aos 16 anos de idade. Nos
primeiros tempos de seu governo, foi auxiliado pelo filósofo Sêneca, pelo
Prefeito Pretoriano Sexto Afranio e por sua própria mãe, administrando bem o
Império Contudo, surgiram problemas
devido á competição entre a influência de Agripina e de seus acessores.
56 d.C. –
Britanicus, filho legítimo de Claudio, é envenenado por ordem de Nero e morre.
56 ou 57 d. C. –
Perseguições políticas a Emiliano Lucius, sendo inclusive ameaçado de banimento
ou execução por parte das autoridades imperiais intimamente ligadas a Nero.
Após encontrar Plínio e Aurélia em ato sexual dentro de seu próprio lar, suicida-se,
tomando cicuta.
- 56 d.C.
nascimento de Cneio Lucius.
- 58 d.C. – Morte
de Calpúrnia.
- 59 – 61 d. C.
Nascimento de Lésio Munácio (futuro Irmão Marinho).
- Morte de Lívia,
no Circo Máximo, em meio a uma pré-perseguição de Nero ao Cristianismo.
- Plínio abandona
o lar e vai para as Gálias com Aurélia. Posteriormente, esta é esfaqueada por
um amante.
- Flávia perde a
visão.
- Morte de Agripa
Severus.
- Morte de Saul
de Gioras.
60 d.C.
Rebelião de Boudica na Inglaterra.
62 d.C. Começam
as tensões entre Nero e o senadores. O imperador, que prometera devolver todos
os poderes ao Senado, tal qual na época republicana, inversamente, tenta
usurpar progressivamente suas prerrogativas.
64 d.C. Segundo
a Historiografia oficial, Nero, querendo fazer uma reurbanização de Roma,
incendiou-a, pondo a culpa nos cristãos. Tal fato iniciou as perseguições aos
discípulos de Jesus, acusados de tramar contra Roma. Passam a ser incendiados
em postes, devorados por leões, etc.
- Nero constrói
a Domus Aurea, complexo de prédio magníficos, cuja entrada era guardada por uma
estátua sua, em bronze, de mais de 30
metros de altura.
66 d. C.
Inicia-se a revolta Judaica contra Roma. A crescente indignação estourou em
franca revolta quando, após muitas arbitrariedades, o procurador
romano da Judeia. Géssio Floro confiscou dezessete talentos do
tesouro do Templo de Jerusalém. Depois de ser escarnecido pelos judeus,
Floro entregou uma parte de Jerusalém para que fosse saqueada e crucificou
alguns homens importantes. Os judeus tomam
Jerusalém e a revolta espalha-se por outras partes da província. Entre
os principais líderes estão Simão de Gioras, Yohanan mi-Gush, Eleazar bem Simão
e Eleazar bem Ya’ir.
- O general
Vespasiano é chamado por Nero para conter a revolta.
67 d.C. Revolta
de Vindex, governador da Gália Lugdunense, contra a política fiscal de Nero.
68 d.C. Nero é
declarado inimigo público pelo Senado. Suicida-se.
68-69 d.C.
Lutas entre Galba/ Oton/ Vitélio pelo cargo de Cesar. Nenhum deles consegue
consolidar-se no poder supremo de Roma. No oriente, o general Vespasiano,
ocupado coma pacificação da Revolução Judaica, é proclamado imperador. Marcha
sobre Roma. Vitélio é assassinado por soldados de Vespasiano.
Dinastia Flaviana.
A família (gens) Flaviana era de
origem modesta e atingira a classe senatorial na época dos imperadores
julio-claudianos.
Governo de Vespasiano (69 – 78
d.C.) . Este az reformas financeiras em Roma, a fim de recuperar o tesouro,
esgotado por Nero. Reestruturou as ordens
senatorial e equestre, tirando de seus inimigos as suas posições de poder e
substituindo-os pelos seus aliados.
70 d.C.
Jerusalém e sitiada pelas tropas romanas comandadas por Tito, filho do
imperador, e destruída; milhares morrem. Os líderes judeus são levados a Roma
para serem executados.
- Públio Lentulus
e o senador Pompílio Crasso são enviados para auxiliar Tito no cerco de
Jerusalém.
- Públio Lentulus
e Pompílio Crasso são capturados por revoltosos judeus. Levados a André, este
ordena que o primeira fique cego e que o segundo tenha o coração arrancado.
- André de
Gioras, um dos cabecilhas da revolta, é
capturado em Jerusalém
- Com os
tesouros do Templo e contando com judeus escravizados na guerra, Vespasiano
constrói, no lugar da Domus Aurea, um anfiteatro que seria o maior do mundo
romano. Posteriormente, o Anfiteatro Flaviano ficaria conhecido como Coliseu.
Construiu ainda
o Fórum da paz, a fim de guardar as relíquias de guerra conquistadas aos povos
inimigos. Para lá são levadas as relíquias de Templo de Jerusalém.
73 d.C. Fim da
guerra judaica. Festa triunfal em Roma. Os líderes são executados. Os judeus
emigram para a Armênia, o Iraque, o Irã, o Egito, a península
Itálica, a Grécia e a península
Ibérica.
- André de
Gioras, é executado em Roma. Seu cadáver foi atirado no rio Tibre. Após, Públio
Lentulus retira-se para sua Villa em Pompeia, juntamente com Ana.
78 d.C. Morre
Vespasiano, sendo sucedido por seu filho Tito.
79 d.C. Erupção
de Vesúvio destrói e soterra as cidades de Pompeia, Oplontis, Herculanum e
Stabias. Pompeia foi apagada da História romana e só foi redescoberta em 1748.
- Plínio volta a
procurar Flávia.
- Ana, Flavia,
Plínio e Públio Lentulus morrem na erupção do Vesúvio.
80 d.C. O
Anfiteatro Flaviano é inaugurado.
81 d.C. Morre
Tito, sendo sucedido por seu irmão Domiciano.
- 86 d.C. aproximadamente –
Nasce Nestório, a reencarnação de Públio Lentulus.
- 89 d.C. Nascimento de
Claudia Sabina.
- 91 d.C. Nascimento de
Helvídio Lucius.
- 93 d.C. Nascimento de Alba
Lucínia.
96 d.C.
Domiciano é assassinado.
Dinastia Antonina
Nesta época, o Império atinge sua
máxima extensão. Também é reconhecido como um período de paz e prosperidade,
apesar de alguns problemas.
96 d.C. Nerva é
proclamado imperador.
- Nascimento de Caio Fabricius.
98 d.C. Trajano
é proclamado imperador.
101 d.C. 1ª
guerra contra a Dácia (atual Romênia).
103 d.C. Guerra
contra o Império Parta. Armênia, Assíria e Mesopotâmia são anexadas ao Império
Romano.
105-106 d.C. 2º
guerra contra Dácia, que, derrotada, é anexada ao Império Romano.
-109 d.C. Nascimento de Ciro, filho de Nestório.
- 109 -110 d.C. aproximadamente. Matrimônio de Helvídio Lucius e Alba
Lucínia, filha de Júlia Spinther e de Fábio Cornélio.
- 111 d.C. aproximadamente. Nascimento de Helvídia, filha mais velha de
Helvídio e Alba.
- Nascimento de Silano Plautius, fruto de caso extra-conjugal de
Helvídio com Claudia Sabina. Esta abandona o filho na porta de Cneio Lucius,
pai de Helvidio e avô do recém-nascido.
- 113 d.C. Nascimento de Célia, filha mais nova de Helvídio e Alba.
- Lésio Munácio, acusado de crimes, é salvo por Cneio Lucius. Ele e um
grupo de cristãos decidem fundar um retiro nos arredores de Alexandria. Lésio
torna-se Irmão Marinho.
115- 116 d.C.
Segunda revolta judaica contra Roma.
117 d.C.
Trajano morre, sendo sucedido por Élio Adriano. Este abandona a política de
expansão de seu antecessor, preocupando-se em internamente o Império.
122 d.C.
Adriano manda construir uma muralha na Inglaterra, a fim de proteger o Império
de invasões.
- 129 d.C. Helvídio adquire o escravo Ciro. Ele e Célia, filha do seu senhor, se apaixonam.
130-131 d.C.
Viagem de Adriano pelo Oriente. O imperador decide reconstruir Jerusalém como
Élia Capitolina.
- 130 d.C. Helvidio descobre a intimidade entre Ciro e Célia; tortura o
escravo e expulsa.
- 131 d.C. Em Esmirna, Caio Fabricius dá de presente ao amigo Helvídio
Lucius o escravo Nestório. Estabelecem-se em Roma. Hatéria, mulher da plebe, é
instalada como serva na casa de Helvídio.
- Nestório aluga um apartamento em uma Insula, próxima da Porta Salária.
-Nestório prega em uma catacumba próxima da Porta Nomentana. Celía está
assistindo. Ciro reencontra ambos. No dia seguinte, pai e filho são presos.
-Casamento de Helvídia e Caio. Vão residir em Cápua.
- Martirio de Ciro e Nestório no anfiteatro Flaviano (atual Coliseu).
-Antes do inverno, o imperador Adriano parte em viagem para Grécia,
acompanhado de sua comitiva (entre os quais estão Helvídio e Claudia). O
objetivo é transportas relíquias gregas para a sua vila em Tibur.
132 d.C.
Terceira revolta judaica contra Roma.
- 132 d.C. Irmão Marinho retorna
a Itália para buscar a filha (Lésia).
- 133 d.C. Morte de Cneio Lucius.
- Retorno do imperador Adriano, de Helvídio e Claudia à Roma.
- Juntamente com Hatéria, Claudia arma um plano para separar Helvídio de
Alba, colocando um bebê ao lado desta na cama. Célia intervém e pega o bebê
para si.
- Célia é expulsa de casa. Passa a noite, com o bebê, na casa de uma
pobre família cristã, num subúrbio do outro lado do rio Tibre.
- Morte de Júlia Spinther, mãe de Alba Lucínia.
- Célia viaja em companhia de Júnio, filho do casal que a hospedara,
para Cápua, a fim de encontrar sua irmã e o cunhado. Em Velitrae, ela foge com
medo de ser violentada. Andando com o bebê, passa pela vila de Cora, onde
aproveita a carona de um senhor. Passa por Forápio, Anxur (atual Terracina).
Daí, anda até Sperlonga, onde encontra Caio, que a renega. Busca abrigo na
Gruta de Tibério, onde o avô lhe aparece e fala que o bebê é Ciro renascido.
- No dia seguinte, atinge Fondi, onde conhece o Irmão Marinho, velho
cristão que vivia em uma choupana nos arredores da cidade. Este a adota como
filha. O bebê falece.
- Morte de Irmão Marinho. Célia traveste-se de homem, tornando-se “filho
adotivo”, sob o nome de Marinho, o jovem. Vai para Alexandria, a fim de viver
no retiro, fundado pelo pai.
135 d.C. Fim da
terceira revolta contra Roma.
138 d.C. Morte
de Adriano, que é sucedido por Antonino Pio.
- 145 d.C. Hatéria retorna Roma e revela a trama de Claudia, ao mesmo
tempo em que inocenta Célia. Fábio Cornelio manda executar Claudia. Alba
Lucínia, Fábio Cornelio e Silano Plautius morrem.
- Hatéria é assassinada durante um assalto, em Roma.
- Helvídio torna-se cristão. Viaja para Alexandria a fim de conhecer
Marinho, o jovem.
- Helvídio retorna Roma e inicia a sua redenção, pedindo perdão aos
inimigos, doando parte dos bens aos pobres e etc.
-146 d.C. Helvídio, doente, retorna a Alexandria, descobre que Marinho é
sua filha Célia e falece. Célia falece. Os monges descobrem a sua verdadeira
identidade.
-146 – 147 d.C. aproxidamente. Nascimento do Irmão Corvino.
161 d.C. Morte
de Antonino Pio, que é sucedido por
Marco Aurélio e Lucio Vero.
166 – 167 d.C.
Tribos germânicas atravessam o rio Danúbio e marcham até o norte da Itália. No
ano seguinte, Marco Aurélio reage a esta invasão.
169 d.C. Morre Lucio Vero de peste, enquanto estava em
campanha contra os partos. Marco Aurélio governa sozinha.
- 177 d.C. Martírio de cristãos em Lugdunum (atual Lyon, na França),
entre os quais estão Epágato, Santo, Blandina, Potino e Átalo de Pérgamo.
Corvino sobrevive.
180 d.C. Morre
Marco Aurélio, sendo sucedido por seu filho Comodus.
- Os personagens de 50 anos depois reencarnados, exceto Célia, chamada
ao plano superior. Provavelmente, Caio
Fabricius e Helvídio ainda vivem e estão idosos.
- 180 / 181 d.C. Nascimento de Basílio (Nestório reencarnado).
-188 -190 d.C. Nascimento de Opílio Vetúrio.
192 d.C. Um
gladiador e nome Narciso estrangula o imperador Comodus.
192 -193 d.C.
Pertinax é proclamado imperador pela Guarda Pretoriana, sendo assassinado em
março de 193. Dídio Juliano é proclamado imperador.
Dinastia dos Severus
193 d.C. Sétimo
Severus é proclamado imperador por suas tropas e marcha para a Itália. Juliano
é assassinado, após poucos meses de governo.
197 d.C. Triunfo de Sétimo Severus. O espírito Quinto Varro aparece ao
seu filho Taciano, igualmente desencarnado, mas em dolorosa situação
espiritual. Anuncia que passarão por uma nova encarnação.
198 – 200 d.C. Nascimento de Quinto Varro.
202-203 d.C. Nascimento de Cíntia.
211 d.C. Morte
de Sétimo Severus, sendo sucedido por seus dois filhos: Caracala e Geta.
211 d.C.
Caracala manda assassinar o irmão, a fim de governar sozinho o Império.
212 d.C. Um
edito de Caracala dá cidadania romana a todos os habitantes livres do Império.
-215 d. C. – Nasce Anacleta, futura governanta da residência de Opílio.
- 216 d. C. Nasce Taciano, filho de Quinto Varro e Cíntia.
-Nascem os gêmeos, Helena e
Galba, filhos de Opílio Vetúrio e Heliodora. Pouco depois, esta falece,
deixando Opílio viúvo.
217 d.C.
Caracala é assassinado pelo Prefeito Pretoriano Macrino, que toma o poder.
- Irmão Corvino chega a Roma.
- Após chegar de uma reunião cristã, Varro descobre que sua esposa o
trai com o seu patrão, o patrício Opílio Vetúrio.
- Desliga-se do trabalho com Vetúrio e candidata-se a outro, junto ao
pretor Galo. Em um navio a caminho de Cartago, Irmão Corvino é assassinado por
um velho soldado chamado Flávio Súbrio. Este lhe poupa a vida, mas pede que
modifique o nome e guarde segredo sobre o fato. Varro vai para Lyon, onde toma
o nome de Irmão Corvino, o jovem.
218 d.C.
Elagabalo é proclamado imperador pelas tropas orientais. Macrino é assassinado.
222 d.C.
Elagabalo e a mãe são assassinado pela Guarda Pretoriano. Severo Alexandre é proclamado imperador.
- 233 d.C. Helena dá luz à Lívia, em
Chipre. Esta é filha de um soldado falecido. Lívia é abandonada e criada por
Basílio.
- Taciano vai cuidar das terras de Opílio em Lugdunum (Lyon). Chega
muito doente e é cuidado por Corvino.
- Morte de Silvano, criança de 5 anos de idade protegido de Corvino.
Taciano foi seu executor.
235 d.C. Severo
Alexandre é assassinado. Fim da Dinastia dos Severus.
Anarquia militar
Período de
grande confusão política, militar e econômica para o Império Romano, caracterizado
por uma série de imperadores de vida curta, vários usurpadores, invasões
bárbaras, pestes, caos administrativo e invasão desenfreada.
235 d.C.
Governo de Maximino Trácio.
- Taciano e Helena se casam, em
Lugdunum.
- Morte de Rufo, servo da
propriedade de Vetúrio em Lugdunum (Lyon).
- Morte de Cíntia.
- Morte de Quinto Varro. Flávio Súbrio revela toda verdade a Taciano
e,depois, suicida-se.
- Nascimento de Lucila, filha mais velha de Taciano e Helena.
238 d.C. Governo
de Gordiano I e II.
238 d.C.
Governo de Balbino e Pupieno.
238 d.C.
Governo de Gordiano III.
-243 d.C. Nasce de Blandina, filha mais nova de Taciano e Helena.
244 d.C.
Governo de Filipe, o árabe.
- 245 d.C. Nasce Celso, filho de Hortênsia.
249 d.C. Governo
de Décio. Este imperador culpou aos cristãos pelos problemas do Império,
iniciando uma perseguição universal.
-250 d.C. Taciano e Blandina conhecem Basílio e Lívia.
251 d.C.
Governo de Treboniano Galo.
- 252 d. C. Basílio, Lívia e outros cristãos de Lyon são presos. Todos
são executados, exceto Lívia que fica cega e é abandonada em Drépano.
-Lívia é protegida por Hortênsia e seu filho Celso.
- Morte de Hortênsia.
253 d.C.
Governo de Emiliano.
253 d.C. Governo
de Valeriano.
- 256 d.C. Lucila e Galba se
casam.
- Durante uma viagem a Baias,
Taciano e Blandina reencontram Lívia agonizante. Helena reconhece nela a filha abandonada.
-Lívia morre. Helena suicida-se.
- Vetúrio, à beira da morte, decide vender suas propriedades na Gália
(atual França). Taciano, Blandina e Celso vão residir na antiga chácara de
Basílio.
- Taciano torna-se condutor de bigas, em Lugdunum.
- 257 d.C. Morte de Opílio Vetúrio.
- 259 d.C. Morte de Galba.
-Anacleta volta à Chipre, sua terra natal.
- 259 d.C. Morte de Blandina.
- 260 d.C. Taciano, juntamente com Celso, vai a Roma pedir auxilia à sua
filha Lucila. Ambos são presos e martirizados no Anfiteatro Flaviano (atual
Coliseu).
Obs. No fim do terceiro século, dos 60 milhões
de habitantes de império, 15 milhões eram cristãos (25% da população escrava,
plebeia e até parte da elite, sobretudo em Roma).
Nenhum comentário:
Postar um comentário