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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

PodSaber #13 - Ciência e Espiritualidade


Aprenda neste PodSaber como a Ciência tem sido "Sacerdote do Espírito" sem, ao menos, o desejar. Veja quem foram alguns grande nomes da Ciência a crerem em Deus e até a dizer que "o estudo da paranormalidade deve ser feito". Tudo isso você encontra logo ai embaixo no PODSaber #13 Ciência e Espiritualidade. Nesse episódio você vai descobrir também como a Ciência institucionalizada pode ser tão dogmática e parcial ao abordar o conhecimento como as religiões já o fizeram e, em alguns casos, ainda fazem. Uma ótima indicação para Saber mais sobre esse assunto é o filme Contato (1997), em que a cientista Ellie busca comunicação com outros planetas e entra em conflito com cientistas "céticos" ou muito influenciados por interesses outros que não a busca da Verdade. O filme é do gênero ficção científica e nosso intuito em divulgá-lo é tão somente colocar em discussão a postura às vezes dogmáticas também no meio científico. 

FICHA TÉCNICA

Técnico de Gravação: Henrique Lisboa
Design:Thiago Panegassi
Edição: Elisa Hamdan
Webmaster: Marco Gandra / Henrique
Lisboa Participantes: Marco Gandra, Dauro Mendes, Guilherme de Barros, Geraldo Lemos Neto, Henrique Lisboa, Luis Sérgio Marotta, , Denis Perdigão, Livia Dias, Silvana Saldanha.
Músicas:
Falar a verdade - Cidade Negra;




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Filme Contato





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sábado, 24 de agosto de 2013

PODERIAM AS EXAPTAÇÕES SEREM MAIS UM INDICADOR DE QUE OS SERES CARREGAM DENTRO DE SI PROGRAMAS EM ESTADOS LATENTES, CARREGAM DENTRO DE SI DETERMINADOS ESTADOS POTENCIAIS, QUE PODEM SE MANIFESTAR



Essas exaptações podem ser interpretadas também, POSSIVELMENTE, como estados latentes, potenciais, existentes no ser (quem sabe programados), que em determinado momento da evolução, quando a necessidade se fizer presente, esses estados potenciais COLAPSAM, afloram e tornam o ser funcionalmente mais capacitado para as exigências do momento evolutivo. Da mesma forma que a Mecânica Quântica nos sugere a existência do estado potencial que ao se colapsar supre as necessidades da geração e sustentação do real, da realidade física, a exaptação nos lembra essa descoberta da Mecânica Quântica. Seria isso mais uma evidência da universalização, da universalidade, das descobertas da Mecânica Quântica que ocorrem na natureza, no universo, na biologia, na evolução? Lembrando que foi dito: "Batei e abrir-se vos há", "Pedi e obtereis", Buscas e acharás", ou seja a realidade surge,é colapsada, é criada, de acordo com as nossas necessidades e para atender às nossas necessidades evolutivas. Paul Dirac, prêmio Nobel de física e um dos principais criadores da Mecânica Quântica e o segundo maior físico da história da Inglaterra, disse que a Natureza é quem provoca o colapso da superposição de estados e define um único estado real criando assim a realidade para nós. Plotino, o maior dos filósofos neoplatônicos disse que a Natureza cria por contemplação, e quem tem a capacidade de CONTEMPLAR é somente a CONSCIÊNCIA. A realidade, os fenômenos, são assim gerados para suprirem as nossas necessidades.

O texto abaixo foi apresentado pelo Marco Victor Hermeto.



http://netnature.wordpress.com/2013/08/19/grandes-exaptacoes-cientistas-descobrem-que-a-maioria-dos-tracos-emerge-sem-motivo-crucial/


Dauro Mendes

terça-feira, 20 de agosto de 2013

A POSSIBILIDADE DE EXISTÊNCIA DOS UNIVERSOS PARALELOS



"Há muitas moradas na casa do Pai" (Jesus Cristo)

"Há muito mais entre o céu e a Terra do que supõe a nossa vã filosofia" (William Shakespeare, importante dramaturgo inglês)


Essa possibilidade fantástica da existência de Universos Paralelos nos mostra que a questão da possível existência de Realidades Invisíveis, não é mais assunto somente da religião e da filosofia, é matéria de muito interesse hoje da física mais avançada.

Vejam o que alguns dos maiores físicos e cosmólogos da atualidade nos ensinam sobre esse importantíssimo assunto!


                                           Curiosidade - Existem Universos Paralelos ?






BBC Universos Paralelos






O Universo: Universos Paralelos



 


                                                      Além do Cosmos: O Multiverso






                                   Entrevista com Michio Kaku - Universos Paralelos




                                       Como viajar para um universo paralelo







                                   A Verdadeira Ciência dos Universos Paralelos







                                      O Universo Elegante Bem vindo a 11ª Dimensão








                                      Viagem no Tempo - Em HD - Universos Paralelos









Dauro Mendes









quarta-feira, 14 de agosto de 2013

PodSaber #12 - Sentimentos

portalsaber

Descubra neste PodSaber porque os sentimentos merecem atenção especial. Veja o tanto que eles influênciam nossas tomadas de decisões e quem nós somos. Aprenda que Pedro Neves é um grande exemplo de como aprender a prestar atenção em nossos sentimentos. Alcione, Emmanuel, Paulo e muitos outros grandes Corações passaram por aqui. Seja Bem Vindo!



FICHA TÉCNICA

Técnico de Gravação: Henrique Lisboa
Design:Thiago Panegassi
Edição: Luis Sérgio Marotta
Webmaster: Marco Gandra / Henrique
Lisboa Participantes: Marco Gandra, Dauro Mendes, Guilherme de Barros, Geraldo Lemos Neto, Henrique Lisboa, Luis Sérgio Marotta, , Denis Perdigão, Livia Dias, Silvana Saldanha.
Músicas:
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Trecho da pergunta 255 do livro O Consolador, psicografado por Chico Xavier, pelo Espírito Emmanuel:
(...) Urge, contudo, que os espiritistas sinceros, esclarecidos no  Evangelho, procurem compreender  a feição educativa dos postulados doutrinários, reconhecendo que o trabalho imediato dos tempos modernos é o da iluminação interior do homem, melhorando­se­lhe os valores do coração e da consciência. (...)


SENTIMENTO E RAZÃO
Emmanuel ( do livro Coletânea do Além, psicografado por Chico Xavier )

Nos círculos espiritistas, muito se tem falado de uma fé raciocinada, mas poucas vezes de uma razão iluminada.

Se é certo que o sentimento sem a fiscalização do raciocínio pode conduzir ao absurdo, o raciocínio sem o sentimento pó de conduzir ao absurdo mais lamentável. O cérebro e o coração não podem viver separados na tarefa construtiva. Sem a perfeita harmonia de ambos todo trabalho edificante torna-se impossível. O primeiro sem o segundo fez o veneno ideológico da negação, com as suas nefastas conseqüências; o segundo sem o primeiro descansou nos domínios da fantasia e da extravagância dogmática.

Estabelecendo o labor da análise, o Espiritismo se propõe reajustar o sentimento, mas, em hipótese alguma, pó de prescindir de sua cooperação.

A razão calcula, cataloga, compara, analisa.

O sentimento cria, edifica, alimenta, ilumina.

A primeira é o homem que termina laboriosa etapa evolutiva. O segundo é o anjo que começa, nas suas manifestações iniciais, a caminho da espiritualidade pura.

A razão é o caminho humano. O sentimento é a luz divina. Por esse motivo todos os investigadores da verdade transcendente que percorram a estrada da experimentação, sem a fé, marcham às escuras e, não raro, esbarram na solidão e no desespero supremos.

A ciência analítica, a filosofia especulativa podem fazer muito pelo Espiritismo, dentro de seus métodos experimentais, mas, sem a claridade religiosa, oriunda das ilações do campo doutrinário, estaria ele destinado a representar um papel tão humano e tão transitório, como o das mais notáveis filosofias que o precederam, abrindo as janelas douradas de seus castelos teóricos no mundo, acenando às almas com o jogo das palavras, mas passando... passando sempre, no curso do tempo, acabando mumificadas no sarcófago das bibliotecas esquecidas.

Os espiritistas sinceros devem saber que a ciência e a filosofia do Planeta são um conjunto de verdades provisórias. Suas equações variam de cérebro a cérebro, como de escola para escola. Sem estabilidade no tempo, ambas acompanham os vôos do sentimento, de quando em quando aceso pela fagulha do gênio, que despreza a rotina e o convencionalismo, para iluminar a estrada do futuro infinito. Só o sentimento é bastante grande para elevar-se da esfera comum, quebrando as fórmulas rasteiras.

O por essa causa justa que o espiritista cristão, invocando o raciocínio, em todos os instantes da vida nao deve esquecer sua iluminação própria na fé, de sua elevação sentimental, de sua riqueza interior, em suma, de seu aperfeiçoamento individual, na lei do esforço próprio. E é ainda por isso que todos os trabalhadores espirituais da grande causa centralizam os seus ensinamentos em Cristo Jesus, fundamento de toda a verdade sobre a Terra e Modelo Supremo de todas as criaturas humanas, em face de sua necessidade imediata de renovação interior.



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domingo, 11 de agosto de 2013

O PENSAMENTO DOS GRANDES FILÓSOFOS (1)

Henri Bergson
(Paris, 18/10/1859 a 04/01/1941)
_Henri Bérgson, um dos maiores filósofos do final do século XIX e começo do século XX, prêmio Nobel de literatura em 1927, pouco antes de morrer deu seu último suspiro filosófico, perseguido, como todos os filósofos, pela última interrogação, e murmurou:

"O UNIVERSO É UMA MÁQUINA DE FAZER DEUSES...".

Lembramos aqui do que Jesus nos disse:

"Vós sois deuses" (João 10: 34)

"Vós podeis fazer tudo o que faço e muito mais" (João 14:12)

André Luiz, espírito que psicografou através do grande médium e cristão Chico Xavier, fala que somos co-criadores.

Possivelmente o universo existe para gerar complexidade, faze-la evoluir para a vida, fazer surgir a consciência e nos tornar deuses.






_Platão e a Reencarnação: 
"Almas divinas! entrai em corpos mortais; ide começar uma nova carreira. Eis aqui todos os destinos da vida. Escolhei livremente. Se for má, não acuseis por isso a Deus".

Platão na sua República 

428-347 a.C


_“Há dois tipos de pessoas: as que têm medo de perder Deus e as que têm medo de O encontrar”. (Pascal, importante filósofo e cientista)


_“A coisa de maior extensão no mundo é o universo, a mais rápida é o pensamento, a mais sábia é o tempo e a mais cara e agradável é realizar a vontade de Deus”. (Tales de Mileto, grande filósofo grego)


_"A Evolução é a lei da Vida . O Numero é a lei do Universo. A Unidade é a lei de Deus". (Pitágoras, importante filósofo grego)
(Esta frase do Pitágoras é uma contribuição que nos foi dada pela nossa amiga 



_ Por não ter concordado com a crença politeísta dos gregos, Sócrates foi julgado e condenado à morte. (Aliás, este foi um dos motivos de sua condenação). Mas eis o que esse pensador declarou sobre Deus:

"Acredito na existência de um só Deus todo-poderoso, dotado de sabedoria e bondade absolutas, provadas com a sublime harmonia do universo e com a maravilhosa orga­nização do corpo humano. Relativamente à fé na existên­cia de Deus, há nos diversos povos um acordo unânime que faz a humanidade como que uma só família. A fé religiosa é anterior a toda civilização; os viajantes não descobrem povo algum sem lhe reconhecerem pelos menos um culto grosseiro; a história vê por toda parte Deus associado geralmente tanto às alegrias como às lágrimas da huma­nidade. Esta crença, quaisquer que sejam os erros que a tenham obscurecido, longe de favorecer em si mesma as paixões, combate-as; só pode ter, portanto, como origem, os princípios que o próprio Deus gravou no espírito huma­no."


_"De todos os filósofos pagãos que falaram sobre Deus antes da Era Cristã, Platão foi o maior. O orador e teólogo francês Bossuet chamava-o de "divino", e outros teólogos chegaram a compará-lo a Moisés. "Era Moisés escrevendo em grego", diziam, cheios de admiração diante das obras desse célebre filósofo.

Nascido em Atenas, Platão, ainda bem moço, tornou-se aluno de Sócrates, e foi sob a influência e os ensinamentos desse célebre pensador grego que ele se tornou filósofo, criando, entre outras coisas, o Idealismo — sistema das idéias, onde a mais importante de todas elas é a idéia da existência de Deus. Para nós, apologistas (defensores) do Cristianismo, é muitissimamente importante sabermos o que a genialidade de Platão descobriu sobre o Criador do universo. Comparando a verdade à luz, e Deus ao próprio sol (séculos mais tarde, o escultor e pintor italiano Miguel Ângelo escreveria: "O sol é a sombra de Deus"), Platão declarou:

"Se tu abres os olhos, vês a luz, mas o teu olhar seguinte eleva-se para cima, para a origem de onde toda a luz é oriunda, para o sol; e quando os olhos do espírito se abrem, vê-se a verdade; mas o segundo olhar volta-se para onde nasce toda a verdade, para o sol dos espíritos, para Deus."

Platão costumava afirmar que existe na alma um ponto central, uma região onde Deus se manifesta ao ser humano "tocando-o neste ponto e suspendendo-o a Ele". A isto Platão chamava "Voz da consciência" ou "lei natural gravada no cora­ção". Ele também dizia que todos os homens deveriam esforçar-se para corrigir em si, mediante a contemplação da harmonia do Todo, "esses movimentos pessoais e desordenados que a natureza humana semeou no foco de nossa alma ao sermos gerados, a fim de que o contemplador recobre sua primeira natureza e, através dessa semelhança divina, torne-se apto a possuir finalmente a vida perfeita que Deus oferece aos homens para o tempo presente e para a eternidade".

Ora, não são perfeitamente visíveis, nas palavras desse filósofo pagão, a necessidade de o homem experimentar a regeneração e ir em direção ao bom relacionamento com Deus? Se o mundo no tempo de Platão estava mergulhado no pecado, e a humanidade procurava conviver pacificamente com a idolatria e a corrupção moral, o que teria levado o aluno de Sócrates a detectar entre os seus contemporâneos, quase 500 anos antes do nascimento do nosso Salvador Jesus Cristo, a necessidade de regeneração, a não ser o Deus da justiça, da pureza e da verdade? "Filosofar é amar a Deus", reconhece o grande filósofo".


_“O que o homem pode fazer de melhor para a sua felicidade é pôr-se em harmonia constante com Deus por meio de súplicas e orações”. (Platão)




Dauro Mendes

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Palestra Formação da Mentalidade Cristã - Luis Sérgio Marotta - SaberTV


No dia 08/07/2013 fizemos uma transmissão pelo SaberTV da Palestra do Luis Sérgio Marotta sobre a Formação da Mentalidade Cristã. Assunto contido, entre outras obras, no livro Emmanuel, psicografado por Chico Xavier.

Abaixo disponibilizamos o áudio completo da palestra, que é de grande valor para todos aqueles que buscam entender razões para tantas obras no seio do cristianismo não terem solução de continuidade. Além disso, se você quer entender qual é o caminho possível para Ciência, Religião e Filosofia, é imprescindível que ouça essa palestra. Clique no link e faça o download.

DOWNLOAD
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Ouça também:


domingo, 4 de agosto de 2013

Divulgação do 6º Encontro dos Amigos de Chico Xavier

Vinheta de divulgação do 6º Encontro Nacional dos amigos de Chico Xavier e sua obra. Será nos dias 12 e 13 de outubro  / 2013, no teatro Guararapes em Recife- Pernambuco.

EFEITO ZENÃO QUÂNTICO DA MECÂNICA QUÂNTICA. MAIS EVIDÊNCIAS A FAVOR DE QUE É A OBSERVAÇÃO QUEM CRIA A REALIDADE FÍSICA



Esse efeito é mais uma evidência à favor da interpretação da mecânica quântica que diz que É A OBSERVAÇÃO QUE CRIA A REALIDADE FÍSICA. . É um efeito fantástico e assombroso e o físico que nos  apresenta esse artigo, o Jim Al-Khalili, é bem conhecido. 

A Mecânica Quântica nos revela um "UNIVERSO MÁGICO", que se assemelha mais a um grande pensamento do que a uma máquina, como nos disse o importante físico Sir James Jeans. Niels Bohr, prêmio Nobel de física e um dos pais da física quântica, disse que quem tomou conhecimento da Mecânica Quântica e não ficou assombrado com ela, É PORQUE NÃO ENTENDEU ABSOLUTAMENTE NADA. Steven Weinberg, outro prêmio Nobel de física, disse que o conhecimento da física quântica muda completamente as nossas vidas.

ÁTOMO OBSERVADO FICA ENVERGONHADO

por Jim Al-Khalili (esse texto foi encontrado por Marconi Gomes)


"Em 1977, os físicos George Sudarshan e Baidyanaith Misra, da Universidade do Texas, publicaram um artigo surpreendente, intitulado “O paradoxo de Zenão na teoria quântica”. Físicos de todo o mundo ficaram intrigados. Alguns acharam que aquele trabalho não passava de uma tolice, enquanto outros desataram a fazer experiências para testar a ideia. O artigo, publicado no Journal of Mathematical Physics, descreve uma situação surpreendente: um átomo radioactivo, se for observado de perto e continuamente, nunca decai! A ideia pode ser resumida perfeitamente pelo ditado “panela vigiada não ferve”, que foi usado pela primeira vez, tanto quanto sei, no romance “Mary Barton” (1848), da escritora vitoriana Elizabeth Gaskell – embora eu imagine que seja provavelmente muito mais antigo. 

A noção tem as suas origens, claro, no paradoxo da seta de Zenão e na nossa incapacidade de detectar o seu movimento ao considerar um “retrato” parado num dado instante de tempo. Mas no mundo real, como – e porquê – pode isto acontecer?

Obviamente, o ditado sobre a panela não é mais que uma simples lição sobre a paciência: uma chaleira não vai ferver mais depressa só por estarmos a olhar para ela. No entanto, o que Mishra e Sudarshan pareciam sugerir é que, quando se trata de átomos, é realmente possível influenciar o modo como se comportam. Mais: que essa interferência é inevitável – o ato de observar altera o estado da coisa que estamos a observar. Era como se um átomo que, quando deixado ao acaso, acabasse por espontaneamente emitir uma partícula num dado momento, de alguma forma ficasse envergonhado por fazê-lo quando alguém está a espiá-lo.

Embora a conclusão do artigo de Mishra e Sudarshan permaneça algo controversa, hoje podemos afirmar que para a maioria dos físicos quânticos ela deixou de ser um paradoxo. Na literatura actual é costume referir-se como “Efeito Zenão Quântico”, e concluiu-se ser muito mais geral e disseminado do que o previsto. Um físico quântico dirá com todo o prazer que o efeito pode ser explicado através do “colapso constante da função de onda no estado inicial não decaído”, que é o tipo de linguagem incompreensível que se espera de um físico quântico – sei do que falo, sou um deles. 

Esta recém-descoberta omnipresença do Efeito Zenão Quântico permitiu aos físicos quânticos uma melhor compreensão sobre como um átomo responde ao que esta à sua volta – o que é conhecido como decoerência. Um grande passo foi dado quando os cientistas do National Institute of Standards and Technology (NIST), no Colorado, confirmaram o Efeito Zenão Quântico numa famosa experiência, em 1990. Esta teve lugar na Divisão de Tempo e Frequência – uma designação maravilhosa. O cientista coordenador foi Wayne Itano, e a experiência foi concebida para testar se o Efeito Zenão Quântico poderia realmente ser detectado. 

Consistiu em aprisionar vários milhares de átomos num campo magnético, e de seguida bombardeá-los delicadamente com lasers, obrigando-os a revelar os seus segredos. E sem dúvida encontraram provas claras do efeito: observando constantemente os átomos, eles comportam-se de uma forma muito diferente da esperada.

Numa reviravolta final, agora há indícios de um efeito oposto: algo chamado o “Efeito Anti-Zenão”, que é o equivalente quântico de ficar a olhar para uma chaleira e fazê-la ferver mais depressa. Embora ainda um pouco especulativa, esta investigação vai ao cerne de algumas das áreas mais profundas e possivelmente mais importantes da ciência deste século, tais como conseguir construir o que se chama um computador quântico."



A Mecânica Quântica nos revela um "UNIVERSO MÁGICO", "que se assemelha mais a um Grande Pensamento do que a uma máquina", como nos disse o importante físico do século XX  Sir James Jeans. O Espiritismo também nos leva à essa reflexão, a de que o Universo é um Grande Pensamento, O Pensamento de DEUS que gera, cria e sustenta tudo através de LEIS, através de SUAS LEIS. Pensamentos como o do prêmio Nobel de física Brian Josephson que diz que "o Espírito é a origem de tudo", como o do grande físico e astrônomo Sir Arthur Eddington que diz que "a matéria prima do universo é o Espírito", bem como pensamentos como os do Wolfgang Pauli, prêmio Nobel de física e um dos principais pais da Mecânica Quântica, e os do David Bohm, outro importantíssimo físico, que dizem que espírito e matéria são características complementares da mesma coisa, também reforçam esta tese, esta reflexão e inevitável conclusão. 

Niels Bohr, prêmio Nobel de física e um dos pais da física quântica, disse que quem tomou conhecimento da mecânica quântica e não ficou assombrado com ela, É PORQUE NÃO ENTENDEU ABSOLUTAMENTE NADA. Steven Weinberg, outro prêmio Nobel de física disse que o conhecimento da física quântica muda completamente as nossas vidas.

Vemos aqui mais um passo na direção de fundamentar André Luiz quando ele diz que o pensamento cria a realidade e é mais uma evidência à favor da interpretação da Mecânica Quântica que diz que É A OBSERVAÇÃO QUE CRIA A REALIDADE FÍSICA.


Trago aqui, para complementar esta reflexão, a inestimável contribuição com a qual André Luiz nos presenteou no Livro " Mecanismos da Mediunidade", e que se encontra no começo do capítulo 4 do referido livro, a qual transcrevo abaixo.


Matéria mental

Pensamento do Criador

"Identificando o Fluido Elementar ou Hálito Divino por base mantenedora de todas as associações da forma nos domínios inumeráveis do Cosmo, do qual conhecemos o elétron como sendo um dos corpúsculos-base, nas organizações e oscilações da matéria, interpretaremos o Universo como um todo de forças dinâmicas, expressando o Pensamento do Criador. E superpondo-se-lhe à grandeza indevassável, encontraremos a matéria mental que nos é própria, em agitação constante, plasmando as criações temporárias, adstritas à nossa necessidade de progresso.

No macrocosmo e no microcosmo, tateamos as manifestações da Eterna Sabedoria que mobiliza agentes incontáveis para a estruturação de sistemas e formas, em variedade infinita de graus e fases, e entre o infinitamente pequeno e o infinitamente grande surge a inteligência humana, dotada igualmente da faculdade de mentalizar e co-criar, empalmando, para isso, os recursos intrínsecos à vida ambiente.

Nos fundamentos da Criação vibra o pensamento imensurável do Criador e sobre esse plasma divino vibra o pensamento mensurável da criatura, a constituir-se no vasto oceano de força mental em que os poderes do Espírito se manifestam.

Pensamento das criaturas

Do Princípio Elementar, fluindo incessantemente no campo cósmico, auscultamos, de modo imperfeito, as energias profundas que produzem eletricidade e magnetismo, sem conseguir enquadrá-las em exatas definições terrestres, e, da matéria mental dos seres criados, estudamos o pensamento ou fluxo energético do campo espiritual de cada um deles, a se graduarem nos mais diversos tipos de onda, desde os raios super-ultra-curtos, em que se exprimem as legiões angélicas, através de processos ainda inacessíveis à nossa observação, passando pelas oscilações curtas, médias e longas em que se exterioriza a mente humana, até às ondas fragmentárias dos animais, cuja vida psíquica, ainda em germe, somente arroja de si determinados pensamentos ou raios descontínuos.

Os Espíritos aperfeiçoados, que conhecemos sob a designação de potências angélicas do Amor Divino, operam no micro e no macrocosmo, em nome da Sabedoria Excelsa, formando condições adequadas e multiformes à expansão, sustentação e projeção da vida, nas variadas esferas da Natureza, no encalço de aquisições celestiais que, por enquanto, estamos longe de perceber. A mente dos homens, indiretamente controlada pelo comando superior, interfere no acervo de recursos do Planeta, em particular, aprimorando-lhe os recursos na direção do plano angélico, e a mente embrionária dos animais, influenciada pela direção humana, hierarquiza-se em serviço nas regiões inferiores, da Terra, no rumo das conquistas da Humanidade.

Corpúsculos mentais

Como alicerce vivo de todas as realizações nos planos físico e extrafísico, encontramos o pensamento por agente essencial. Entretanto, ele ainda é matéria, – a matéria mental, em que as leis de formação das cargas magnéticas ou dos sistemas atômicos prevalecem sob novo sentido, compondo o maravilhoso mar de energia sutil em que todos nos achamos submersos e no qual surpreendemos elementos que transcendem o sistema periódico dos elementos químicos conhecidos no mundo. Temos, ainda aqui, as formações corpusculares, com bases nos sistemas atômicos em diferentes condições vibratórias, considerando os átomos, tanto no plano físico, quanto no plano mental, como associações de cargas positivas e negativas. Isso nos compele naturalmente a denominar tais princípios de “núcleos, prótons, nêutrons, pósitrons, elétrons ou fótons mentais”, em vista da ausência de terminologia analógica para estruturação mais segura de nossos apontamentos.

Assim é que o halo vital ou aura de cada criatura permanece tecido de correntes atômicas sutis dos pensamentos que lhe são próprios ou habituais, dentro de normas que correspondem à lei dos “quanta de energia” e aos princípios da mecânica ondulatória, que lhes imprimem frequência e cor peculiares. Essas forças, em constantes movimentos sincrônicos ou estado de agitação pelos impulsos da vontade, estabelecem para cada pessoa uma onda mental própria.

Matéria mental e matéria física

Em posição vulgar, acomodados às impressões comuns da criatura humana normal, os átomos mentais inteiros, regularmente excitados, na esfera dos pensamentos, produzirão ondas muito longas ou de simples sustentação da individualidade, correspondendo à manutenção de calor. Se forem os elétrons mentais, nas órbitas dos átomos da mesma natureza, a causa da agitação, em estados menos comuns da mente, quais se iam os de atenção ou tensão pacífica, em virtude de reflexão ou oração natural, o campo dos pensamentos exprimir-se-á em ondas de comprimento médio ou de aquisição de experiência, por parte da alma, correspondendo à produção de luz interior. E se a excitação nasce dos diminutos núcleos atômicos, em situações extraordinárias da mente, quais sejam as emoções profundas, as dores indizíveis, as laboriosas e aturadas concentrações de força mental ou as súplicas aflitivas, o domínio dos pensamentos emitirá raios muito curtos ou de imenso poder transformador do campo espiritual, teoricamente semelhantes aos que se aproximam dos raios gama.

Assim considerando, a matéria mental, embora em aspectos fundamentalmente diversos, obedece a princípios idênticos àqueles que regem as associações atômicas, na esfera física, demonstrando a divina unidade de plano do Universo.

Indução mental

Recorrendo ao “campo” de Einstein, imaginemos a mente humana no lugar da chama em atividade. Assim como a intensidade de influência da chama diminui com a distância do núcleo de energias em combustão, demonstrando fração cada vez menor, sem nunca atingir a zero, a corrente mental se espraia, segundo o mesmo princípio, não obstante a diferença de condições.

Essa corrente de partículas mentais exterioriza-se de cada Espírito com qualidade de indução mental, tanto maior quanto mais amplos se lhe evidenciem as faculdades de concentração e o teor de persistência no rumo dos objetivos que demande.

Tanto quanto, no domínio da energia elétrica, a indução significa o processo através do qual um corpo que detenha propriedades eletromagnéticas pode transmiti-las a outro corpo sem contato visível, no reino dos poderes mentais a indução exprime processo idêntico, porquanto a corrente mental é suscetível de reproduzir as suas próprias peculiaridades em outra corrente mental que se lhe sintonize. E tanto na eletricidade quanto no mentalismo, o fenômeno obedece à conjugação de ondas, enquanto perdure a sustentação do fluxo energético.

Compreendemos assim, perfeitamente, que a matéria mental é o instrumento sutil da vontade, atuando nas formações da matéria física, gerando as motivações de prazer ou desgosto, alegria ou dor, otimismo ou desespero, que não se reduzem efetivamente a abstrações, por representarem turbilhões de força em que a alma cria os seus próprios estados de mentação indutiva, atraindo para si mesma os agentes (por enquanto imponderáveis na Terra), de luz ou sombra, vitória ou derrota, infortúnio ou felicidade.

Formas-pensamentos

Pelos princípios mentais que influenciam em todas as direções, encontramos a telementação e a reflexão comandando todos os fenômenos de associação, desde o acasalamento dos insetos até a comunhão dos Espíritos Superiores, cujo sistema de aglutinação nos é, por agora, defeso ao conhecimento. Emitindo uma idéia, passamos a refletir as que se lhe assemelham, ideia essa que para logo se corporifica, com intensidade correspondente à nossa insistência em sustentá-la, mantendo-nos, assim, espontaneamente em comunicação com todos os que nos esposem o modo de sentir.

É nessa projeção de forças, a determinarem o compulsório intercâmbio com todas as mentes encarnadas ou desencarnadas, que se nos movimenta o Espírito no mundo das formas-pensamentos, construções substanciais na esfera da alma, que nos liberam o passo ou no-lo escravizam, na pauta do bem ou do mal de nossa escolha. Isso acontece porque, à maneira do homem que constrói estradas para a sua própria expansão ou que talha algemas para si mesmo, a mente de cada um, pelas correntes de matéria mental que exterioriza, eleva-se a gradativa libertação no rumo dos planos superiores ou estaciona nos planos inferiores, como quem traça vasto labirinto aos próprios pés".


Finalizando quero também chamar a atenção para estes pontos importantes que podemos associar, possivelmente, com a física moderna, os quais transcrevo abaixo e faço pequenas análises iniciais.


"Como alicerce vivo de todas as realizações nos planos físico e extrafísico, encontramos o pensamento por agente essencial. Entretanto, ele ainda é matéria, – a matéria mental, em que as leis de formação das cargas magnéticas ou dos sistemas atômicos prevalecem sob novo sentido, compondo o maravilhoso mar de energia sutil em que todos nos achamos submersos e no qual surpreendemos elementos que transcendem o sistema periódico dos elementos químicos conhecidos no mundo".

O importantíssimo prêmio Nobel de física e um dos principais pais da Mecânica Quântica Paul Dirac, disse que a realidade física do nosso universo emerge, é criada e sustentada, por um OCEANO DE ENERGIA INVISÍVEL. Também a física de hoje acredita que, possivelmente, toda a nossa realidade física é criada, gerada, e sustentada pelo VÁCUO QUÂNTICO, confirmando o que André Luiz quis nos dizer com: "compondo o maravilhoso mar de energia sutil em que todos nos achamos submersos"

"Assim é que o halo vital ou aura de cada criatura permanece tecido de correntes atômicas sutis dos pensamentos que lhe são próprios ou habituais, dentro de normas que correspondem à lei dos “quanta de energia” e aos princípios da mecânica ondulatória, que lhes imprimem frequência e cor peculiares".

Aqui quero chamar a atenção para André Luiz dizendo que as leis e normas que regem e organizam as "correntes atômicas sutis dos pensamentos" correspondem às leis dos "QUANTA DE ENERGIA" (LEIA-SE MECÂNICA QUÂNTICA). Como não associar e relacionar a física quântica com o Espiritismo se o próprio André Luiz o faz, com muito propriedade e capacidade de nos convencer com fundamentação lógica, com toda a autoridade que lhe reconhecemos, e ele, sem dúvida nenhuma, é um dos Espíritos a cuja obra recorremos e reputamos como importante referência para complementar os nos nossos estudos, no que diz respeito ao que nos chega através das revelações vinda do Mundo Espiritual?

"Essas forças, em constantes movimentos sincrônicos ou estado de agitação pelos impulsos da vontade, estabelecem para cada pessoa uma onda mental própria".

O que André Luiz diz aqui, " Essas forças, em constantes movimentos sincrônicos ou estado de agitação pelos impulsos da vontade", podemos associar, sempre lembrando que como possibilidade, com a Mecânica Quântica que através de seu Princípio da Incerteza de Heisenberg nos sugere que nada no universo pode parar, é proibido algo parar totalmente no universo, pois isto violaria o Princípio da Incerteza de Heisenberg ao nos proporcionar o conhecimento preciso, e ao mesmo tempo, tanto da posição como do momento ( que está relacionado à velocidade) dos entes físicos do nosso universo. Também o condensado de Bosen-Einstein nos sugere que próximo do zero grau Kelvin ( ou do zero absoluto) os átomos se transformam em ondas ( talvez ondas imateriais, ondas de POTENCIALIDADES, DE POSSIBILIDADES) as quais se transformam em uma única onda associada e relacionada à todo o sistema, a qual o descreve. Mais uma vez, vemos que mesmo no zero absoluto não existe ausência total de movimento e consequentemente ausência total de energias, o que seria de se esperar pelo entendimento da física clássica que diz que a temperatura está relacionada à vibração e consequentemente à energia que os entes físicos possuem no nosso universo, e quando reduzimos a temperatura de um ente físico até o zero absoluto ( zero graus Kelvin), seria de se esperar que não existisse mais nenhuma energia associada ao ente e então ELE DEVERIA ESTAR PLENAMENTE PARADO, o que de fato não ocorre nesta situação como nos prova a Mecânica Quântica, confirmando o que André Luiz nos disse com: "Essas forças, em constantes movimentos sincrônicos ou estado de agitação pelos impulsos da vontade". Aos Campos físicos associados às partículas e às forças, estão associadas Energias as quais produzem e geram O GRANDE MISTÉRIO QUE SÃO AS FORÇAS, cuja a existência delas é de fato um dos grandes mistérios do Multiverso,o qual nos faz perguntar: Porque algo deve interagir com algo? E mais, porque não existe somente o nada? A resposta a essas questões, para mim, é que muitas coisas importantes, muitas descobertas importantes, realizadas e conquistadas pela humanidade, apontam para a existência de DEUS E DE SUAS LEIS, as quais regem os universos, e as quais dão sentindo e tornam necessárias e óbvias, a existência de FORÇAS E DE SUAS INTERAÇÕES . Dito isso nos cabe recordar de novo André Luiz quando nos disse: "interpretaremos o Universo como um todo de forças dinâmicas, expressando o Pensamento do Criador" e "Nos fundamentos da Criação vibra o pensamento imensurável do Criador e sobre esse plasma divino vibra o pensamento mensurável da criatura, a constituir-se no vasto oceano de força mental em que os poderes do Espírito se manifestam". Ou seja, André Luiz nos mostra que é o PENSAMENTO que cria tudo, toda a realidade existente e vemos que quando a Mecânica Quântica conclui, majoritariamente, que é A OBSERVAÇÃO QUE CRIA A REALIDADE FÍSICA, observamos que a física chegou ao degrau (conclusão) imediatamente anterior ao que chegou André Luiz. Falta pouco para a física dar o último passo e concluir que é a CONSCIÊNCIA, O PENSAMENTO, que cria a realidade física, e muitos grandes físicos já deram esse passo, inclusive prêmios Nobel de física como Eugene Wigner, Brian Josephson, o grande físico e matemático John Von Neumann, e outros tantos.


Dauro Mendes

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